História de:
Vinicius Lelli
Autor:
Vinicius Lelli
Publicado em:
15/09/2020
Diário de Vinicius Henrique Gomes Lelli, 28 de agosto de 2020. Jornada, dia 6.
Pensar no futuro é imaginar possibilidades, do que pode vir a ser ou continuar, do que mudaria e o que pode dar errado, ao nosso modo, o futuro é diverso e colorido, pois o controle onírico está neste exato momento em minhas mãos, porém, mudo de canal, volto alguns para pensar que o mundo de hoje é o futuro de alguém que um dia imaginou este presente que vivemos, que deu tanto certo, como errado (às vezes penso que este futuro deu mais errado, e você?) nesse sentido, me causa estranheza, não quero imaginar uma distopia (quero imaginar uma distopia que deu errada, confundi agora, não? risos). Hoje vivemos com os pesares que são inúmeros, e vivenciamos um presente de isolamento por causa de seres tão pequeninos, ínfimos... denominados Covid-19 fazem dos seres humanos UBER e vivem viajando pelo mundo com a mala cheia, celebrando a morte, no qual a natalidade de óbitos cresce diariamente, além disto, a ululante desigualdade nada inédita no Brasil e no mundo (talvez para a parcela cega da população haja total ineditismo), sempre presentes, muito antes de um vírus ridículo qualquer aparecer sem ser convidado (saliento que o consumo de animais ainda é lamentavelmente, um hábito nada saudável praticado no mundo inteiro, no qual se apresenta ASSASSINA, matando tanto os pares, como no extermínio da fauna em massa, o que pensar do futuro, senão o pleonasmo de entrar para dentro sempre na mesmíssima porta da ignorância? Pra quem não sabe, o coronavírus foi passado do morcego para outro animal silvestre, que eventualmente uma BESTA-fera dita humana se depara com o animalzinho e o consome ou o caça para expor empalhado ou vestido no próprio corpo (que dá no mesmo), foi assim que possivelmente pegamos o tal do coronga vírus, sabia?), voltando, desculpe a enrolação, o mapa da desigualdade fica mais evidente, não precisamos coletar informações em um único documento para re(vermos) que milhares e milhares vivem sem o BÁSICO, sim, a todo momento é óbvia tal informação, seja pelo celular, PC, televisão, na rua e circulação na city de SP, essas pessoas que residem em bairros dormitórios ficam sem acesso a uma moradia decente, a educação de qualidade, ao livro e a literatura, sem emprego, alimentação e consequentemente sem esperança no FUTURO. Será inevitável pensar que no futuro não haverá problemas sociais e individuais (A UTOPIA). Penso que minha vida, em um futuro próximo (pois hoje, não sei se você aí no futuro sente o mesmo, mas a sensação que se tem por aqui é a de não termos a sensação de temporalidade e realidade, vivemos bitolados em parafernálias tecnológicas, que não sentimos mais o sol bater, a não ser quando a pele já esta torrando, é aí que percebemos que não há no céu trânsito de nuvens), então penso que no meu sonho do amanhã, estarei vivendo uma vida leve e cheia de saúde, com o básico: uma casinha com dois quartos, uma cozinha, uma varanda com a espaço para o plantio, com dois ou três gatos, um cachorro, com a agulha da minha vintage vitrola fritando o LP Alucinação de Bel, enquanto organizo minha biblioteca e claro com minha namorada junto, dividindo os prazeres de uma vida simples e a dois. Mas antes de terminar isso aqui, quero minha UTOPIA, mas não quero falar de governo, pois me dá câimbra na canela do cerebelo, então irei colorir minha fantasia com O BEM, A PAZ, A SAÚDE e o acesso à IGUALDADE nos principais setores dito anteriormente, não só para minha pessoa e amores (Juliana, família, dog, cat e friends), mas pra VOCÊ que me lê. Imagino um mundo onde ler é ostentação entre os jovens. Sem a ansiedade gerada pelo avanço tecnológico. Onde não se tenha que desejar um dia com 48 horas para dar conta e com o anoitecer, consiga tocar as estrelas com os próprios olhos. Uma humanidade que não precise se reencontrar, mas sim, amar-se independente do lindo colorido que é a raça humana. Imagino um futuro com uma sociedade que não gere medos, mas sim, felicidades.
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