História de:
Jéssica Aparecida Moreira André
Autor:
Jéssica Aparecida Moreira André
Publicado em:
27/04/2021
Diário de Jéssica Aparecida Moreira André, 20 de agosto de 2020. Jornada, dia 3.
Diário para o Futuro – Jornada, dia 3
Diário de Jéssica Aparecida Moreira André
São Paulo, 20 de agosto de 2020
Código: DPF_HV148_003
Poesia dadaísta do quintal azul
A Casa Azul. A Casa Azul é tema constante das minhas reflexões. Aqui estão, todas minhas lembranças e todos os meus fantasmas. Aqui, um resumo, em verso:
Poesia dadaísta do quintal azul
A gente deita e vê estrelas
Varal vazio nessa noite que não tem hora pra acabar
O pai sentado na cadeira quase de balançar, quase de sonhar
Bença, pai
Bença, tio
São Sebastião fazendo morada
Protegendo a casa na arinha
Aqui, onde aprendi a assoviar
Com Tia Cida
Esse canto
Da casa
Vó Laurentina colhendo feijão
Pra trás do alaranjado
Tijolos
Escadinhas
Do morro que se faz
Do outro lado da vila
Olho essa janela
Dá de frente a um telhado
Laranja-novo
Porque o nosso
É laranja velho
Vários olhos alienígenas
Me vigiam
É só a rede de telefonia
Pra dentro da janela
Ou os Santos
Com seus olhos fixos
E crucifixos
Que não me deixam mentir
Nelson de Souza Lima
por Nelson de Souza Lima
Fábio Marcondes
por Fábio Marcondes
Fortunato Chocron
por Museu da Pessoa
Maria Aparecida Vicente de Aguiar Alecrim
por camara cidada caparao
Ana Virginia de Moraes Lima
por Museu da Pessoa
Elenilde Dias Fernandes
por Museu da Pessoa
Museu da Pessoa está licenciado com uma Licença
Creative Commons - Atribuição-Não Comercial - Compartilha Igual 4.0 Internacional