História de:
Maria José Grigolin da Cruz
Autor:
Marisa Conceição Pedro Buassali
Publicado em:
30/10/2019
Maria José Grigolin da Cruz, casada há 50 anos com Laemertes Domingos da Cruz. Dessa união, nasceram 3 filhas.A primeira filha Patrícia nasceu com uma lesão celebral. Foi onde desenvolveu um interesse na educação especial, onde foi pioneira na área e trabalhou 42 anos.
Maria José Grigolin da Cruz, conhecida como Zezé é casada com Laemertes Domingos da Cruz com quem teve 3 filhas. Sua infância foi maravilhosa, cresceu no campo então teve a liberdade de brincar, ter contato com os animais e a natureza. Recorda também que suas bonecas eram espigas de milho onde ela mesmo confeccionava as roupinhas. Com 17 anos saiu sozinha pela primeira vez e curtiu muito o Club Black Cat, onde eram realizadas as brincadeiras dançantes. Estudava a noite e durante o dia trabalhava em uma papelaria foi nesta época que conheceu seu esposo e quando engravidou de sua primeira filha chamada Patrícia após um ano percebeu que dia filha tinha algumas limitações e foram orientados a procurar um tratamento ddiferenciado. Terminou a faculdade de pedagogia, mas devido aos fatos não exercia a profissão Este acontecimento foi um marco em sua vida, porque a partir daí sentiu o desejo de ajudar no desenvolvimento de sua filha e então surgiu a oportunidade de fazer um curso de Educação especial. Neste curso onde se aperfeiçoou na área conheceu duas professoras que tinham irmão com necessidades especiais então surgiu a ideia de abrir em Iacanga uma escola que atendesse pessoas com alguns tipos der deficiência. Juntamente com o prefeito da época o senhor Paulo de Silveiro Bello colocaram a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Iacanga) primeira e única Apae da cidade. No início pretendia ser apenas uma voluntária, mas foi convidada para assumir uma sala de aula e optou por não trabalhar como professora da filha pois queria que ela visse como profissional e em casa como mãe. Depois de um ano lecionado foi indicada ao cargo de diretora da Apae que permaneceu por 42 anos trabalhando com muito amor e dedicação. Hoje aposentada sempre que possível contribui com a escola levando suas experiências. E reforça que todos somos iguais pois nossos corações batem iguais e no mesmo ritmo.
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