História de:
Marilsa Aparecida de Oliveira Felício
Autor:
Luiza Terezinha Venturini
Publicado em:
04/10/2017
Uma pessoa do bem e amiga de todos, Marilsa adora ler e fazer palavras cruzadas.Sua história conta muito de sua mãe e de suas pequenas travessuras quando criança.
Filha única, vivia com os pais, muito rígidos, na Fazenda União em Santa Cruz do Rio Pardo-SP. Brincava de peteca e com a primeira boneca que ganhou aos 3 anos. Ela e as amigas não conheciam bem a cidade e faziam o mesmo trajeto para irem à escola, mas um dia se perderam ao acompanharem uma briga. Competiam para ver quem tomava mais Ki-suco sem água. Marilsa ganhou e passou mal.
Refrigerantes só tomavam no fim do ano, gelados na mina por falta de geladeira. Aos fins de semana, amigos e familiares se reuniam na calçada para contar histórias e comer bolos e pães preparados por sua mãe. Ela era analfabeta, mas incentivava a filha a estudar. Vendia salgados para comprar o material escolar e Marilsa trabalhava para pagar a faculdade. A pior época foi quando a mãe morreu de trombose.
Adora ler e fazer palavras cruzadas, seu livro favorito é Meu pé de laranja lima. Suas melhores qualidades são honestidade e sinceridade. Se pudesse voltar no tempo não mudaria nada, as fatalidades fazem parte da vida. Quer ser lembrada como uma pessoa do bem e amiga de todos.
Texto coletivo dos alunos do 6º ano B da EMEF “Prof. Arnaldo Moraes Ribeiro” - Santa Cruz do Rio Pardo-SP. Professoras Rosangela Maria Zanzarini (Português) e Juliana Venturini Domiciano (Arte)
Paula Korsakas
por Museu da Pessoa
Kaká Werá Jecupé
por Museu da Pessoa
Carlos Magno Gomes de Souza
por Museu da Pessoa
Nise Yamaguchi
por Museu da Pessoa
Parisio Silva
por Museu da Pessoa
Milton Teixeira Santos Filho
por Museu da Pessoa
Museu da Pessoa está licenciado com uma Licença
Creative Commons - Atribuição-Não Comercial - Compartilha Igual 4.0 Internacional