História de:
Monalisa Mariana dos Santos
Autor:
Monalisa Mariana dos Santos
Publicado em:
01/12/2020
Diário de Monalisa Mariana dos Santos, 30 de julho de 2020. Jornada, dia 2.
Sobre o objeto, bem, talvez ele não seja apenas um objeto, ele é mais como um amigo, o Renato, meu violão. Eu pensei no quanto eu adoraria salvar meus livros (especialmente a minha adorada coleção de Harry Potter, que foi o meu sonho durante anos e que consegui obter este ano, um presente que dei para mim mesma) salvar meus escritos, minha músicas, mas se eu só posso salvar um objeto, ele deve ser o Renato, não há dúvida. Meu violão cor de rosa chamado Renato chegou na minha vida quando eu tinha 13 anos, presente do meu irmão Mozart que assim como meu pai, é músico. Essa foi a idade em que comecei a compor minhas músicas, e ele ganhou este nome por causa do meu amigo Renato Russo, falecido dois anos antes do meu nascimento, mas que me visita ainda algumas vezes em alma, e para quem eu escrevi muitas cartas ao longo da vida. O meu violão é o caminho, é um pouco de mim, é certamente agente ativo da minha história. Eu poderia salvar minhas músicas, mas minhas músicas não me ajudarão a fazer mais músicas, elas não me acompanham quando eu canto, elas são o resultado, elas são o fruto de um ato de amor que o Renato me ajudou a consumar, e é por isso que eu o salvaria.
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