História de:
Maria Claudia Xavier Cruz
Autor:
Museu da Pessoa
Publicado em:
15/07/2020
Infância em São Paulo, sendo diretora em Americana, participou do Projeto Prevenção também se ensina, voltada para a questão de respeito, relacionamento e preservação de patrimônio.
P/1 - Por favor, diga seu nome, local e data de nascimento.
R - Meu nome é Maria Claudia Xavier Cruz, eu nasci no dia sete de maio de 1972, e sou da diretoria de Americana.
P/1 - Você nasceu?
R - Em São Paulo.
P/1 - Certo. "Prevenção também se ensina". Qual a sua opinião sobre isso?
R - Na diretoria de Americana nós percebemos, que temos três projetos que são interessantes nessa área de prevenção. E através desses projetos a gente percebeu uma melhora muito grande do alunado e da comunidade envolvida, no Município.
P/1 - Quais são esses três?
R - Os três mais evidentes, assim, é o que tem ______, na (Escola Alexandre Bassura?), onde que eles fizeram uma parceria com a Fundação Mokiti Okada. Então, essa escola é situada do lado de um lago, dentro de um bosque,com isto a molecada, na hora do intervalo, lançava pratos dentro do lago. Depois que teve essa parceria, eles começaram a fazer ikebana, e apresentaram para uma pessoa e receberam o primeiro (obrigada?). E a partir daí começou-se um trabalho na questão de respeito, relacionamento e preservação de patrimônio.
Um segundo projeto seria nas escolas de Santa Bárbara do Oeste, (que são 9?) escolas, que desenvolveram uma parceria com a Prefeitura Municipal, no centro de referência do adolescente, o Irssa, que é Instrutores de Referência de Saúde Sexual do Adolescente e a Reprolatina, que é de Campinas.
Esses alunos seriam protagonistas juvenis. Eles iriam desenvolver a parte de prevenção e capacitação e depois podem ser multiplicadores nas escolas de Santa Bárbara.
P/1 - E o outro, "Comunidade presente"?
R - Bom, na verdade eu acho que os dois projetos se entrelaçam. É muito complicado a gente tentar dissociar um do outro. Então, acho que o mais significativo seria esse de _______, onde a comunidade está mesmo envolvida.
P/1 - Você tem alguma experiência interessante na região que você possa contar?
R - São inúmeras.
Eu acho que o mais interessante é isso do adolescente estar envolvido e ser um agente multiplicador nas escolas estaduais ali da região, isso é muito significativo.
Você percebe uma facilidade que ele tem de se comunicar com os outros adolescentes e passar uma mensagem do trabalho, e de prevenção principalmente. Porque muitas vezes o adolescente, tem um certo receio de trabalhar com o professor ou perguntar algumas coisas. É sempre aquela visão do adulto.
E quando você trabalha com o protagonismo juvenil, o adolescente está em contato direto, então dá uma experiência muito produtiva no trabalho.
P/1 - E você tem algum caso interessante para contar, assim, enfocar?
R - Enfocar? Eu acho que o mais interessante seria o das ikebanas. Onde o adolescente, prepara ikebana, e ele vai levar para uma pessoa, que ele gostaria de receber o seu primeiro obrigada. Então, essa pessoa pode ser tanto uma pessoa que ele já tem um bom relacionamento, como uma pessoa que ele não tem um bom relacionamento.
A partir daí, quando ele apresenta essa ikebana, ele recebe esse primeiro obrigada. Eu acho que isso é muito significativo, principalmente para os alunos de quinta e sexta série.
P/1 - O que é a valorização de vida na escola para você?
R - Valorização de vida? Eu acho que é buscar uma boa qualidade de vida, é desenvolver condutas de cidadania, bom relacionamento. Eu acho que isso é valorização da vida.
P/1 - E na sua opinião quais são as perspectivas para a prevenção? Para onde ela caminha?
R - Para onde ela caminha? Bom, deixa eu pensar...
P/1 - Quais são as tendências?
R - Tendências? Eu acho que um cidadão melhor, mais crítico, trabalhando numa sociedade mais justa.
P/1 - No cidadão. Mas quanto ao projeto?
R - Quanto ao projeto?
Eu acho que ele caminha para uma certa autonomia dentro da escola.
O projeto de prevenção, vai construir uma autonomia dentro da escola, vai ser como se fosse um start que a escola vai ter, e a partir daí começar a ter autonomia para desenvolver os projetos que realmente a comunidade e o alunado necessitam.
P/1 - Muito obrigada pela entrevista.
Parisio Silva
por Museu da Pessoa
Nise Yamaguchi
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Paulo Cipassé Xavante
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Belísia Barreto Mourey (Dona Bela)
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