História de:
ANGELO BRAS CALLOU
Autor:
Angelo Brás Callou
Publicado em:
01/05/2022
Crônica sobre arte e história.
Moi, Auguste, Empereur de Rome
Por Angelo Brás Fernandes Callou
A Folha de S.Paulo publicou, em 2014, uma longa reportagem sobre a exposição “Moi, Auguste, Empereur de Rome”, inaugurada em Paris, em março daquele ano. Diante da notícia, fiquei feito um cão a olhar para seu petisco predileto.
Jamais imaginei que, meses depois, já próximo do verão europeu, estaria nos corredores do Grand Palais, conferindo a exposição comemorativa dos dois mil anos que nos separam do primeiro imperador romano, Augusto (63 a.C. - 14 d.C.). Acredito que os deuses gregos e romanos conspiraram a meu favor. Não brinque nunca com seus desejos, pois eles podem levá-lo a corredores vertiginosos!
Imensas esculturas em mármore, joias em ouro e em prata, incrustadas de pedras preciosas, quadros, documentos, moedas, vasos e os mais diversos objetos do cotidiano, de antes e depois de Cristo, foram removidos de museus do mundo inteiro para aqueles corredores em homenagem à grande arte grego-romana. Augusto parecia um ator coadjuvante na esplendorosa exposição. Tenho certeza de que nunca mais verei algo parecido.
Há pouco, tudo isso veio à memória, quando retirei um cacho de flor do jasmim, que plantei no condomínio onde moro, e o coloquei no pequeno vaso do império romano. Réplica comprada na loja de suvenires da exposição. Olhando para o resultado singelo da composição, disse pra mim mesmo: Moi, empereur de Pina.
Praia do Pina, Recife, 2 de abril de 2022.
Francisca Azevedo de Almeida (Célia)
por
Dulce Sardinha de Vasconcelos
por Museu da Pessoa
Alice Ribeiro
por Alice Ribeiro
Maria da Saúde de Souza
por Museu da Pessoa
Fábio Marcondes
por Fábio Marcondes
Neuza Guerreiro de Carvalho
por Museu da Pessoa
Museu da Pessoa está licenciado com uma Licença
Creative Commons - Atribuição-Não Comercial - Compartilha Igual 4.0 Internacional