História de:
Eduardo Ribeiro
Autor:
Eduardo Ribeiro
Publicado em:
18/09/2018
Olá me chamo Eduardo, tenho 36 anos, casado com Alexandra, 2 filhas lindas, e vou contar como e por que decidi ser professor. Antes farei um breve relato do meu histórico profissional, comecei a trabalhar com 20 anos numa metalúrgica como ajudante geral, com 3 meses na mesma, já estava atuando como operador de ponte rolante, com 9 meses já era soldador, onde atuei por aproximadamente 10 anos como tal.
Nesse período conheci minha amada esposa, Alexandra, e olha só a coincidência Pedagoga ou Professora, e foi ai que comecei a ter um grande respeito pelos professores. Em 2007 tivemos nossa primeira filha e fiquei desempregado, foi um período difícil, porém de aprendizado, pois eu fiquei cuidando da minha pequena, e minha esposa trabalhando para manter o lar, imagine, que para uma pessoa que sempre trabalhou ficar em casa cuidando dos afazeres e da filha, não era tarefa fácil, mas foi de extrema importância pra que hoje eu pudesse tomar a decisão que venho a fazer. Eu achava que os afazeres domésticos eram simples e não cansativos, e antes de entrar nesse período, eu simplesmente deixava os afazeres aos cuidados da minha esposa, que também, trabalhava fora, dando aulas e ao chegar em casa, ainda tinha os afazeres domésticos a esperando, e eu o homem da casa, achando que estava extremamente cansado com o dia de trabalho sentava me no sofá e me dava o deleite de descansar. Portanto ter ficado desempregado e ter que cuidar do lar e filha, me fez compreender o quão trabalhoso era para minha esposa e como eu era falho no quesito companheirismo, pois, não dividia a carga das tarefas com ela, com o passar dos dias comecei a ajuda la, até nos desenvolvimentos de projetos pedagógicos, na parte de digitação, pois ela não tem afinidade com o computador rsrsrsrs.
E foi a partir dessas ajudas e o apoio da minha adjuntora, que comecei a pensar em virar professor. Passou se algum tempo e retornei ao mercado de trabalho e a Alexandra ficou grávida de nossa segunda filha, onde eu já a ajudava nos afazeres e trabalhos acadêmicos, pois ela estava se especializando, passado algum tempo fiquei novamente desempregado, com a chegada da crise que se instaurou no Brasil e que ainda persiste, foi ai que minha esposa teve a ideia de me matricular na universidade para fazer o curso de Pedagogia, no inicio eu questionei, mas ela me trouxe pontos relevantes que determinaram a minha aceitação em cursar aquela disciplina. Um dos pontos principais que ela me informou, foi o fato de que eu era capaz, e que poderia ser concursado e ter certa estabilidade profissional, mas mesmo assim, no inicio do curso eu ainda me perguntava se era isso mesmo que eu queria, e no decorrer do primeiro semestre, tive a certeza de que é isso que almejo, pois ser professor não é apenas levar conhecimento cientifico aos pequeninos, mas sim, desenvolver neles o senso crítico, o respeito, o humanismo, dentre outros... Ser professor é se posicionar em meio às adversidades do cotidiano, é saber que através do conhecimento que será adquirido através de você, pessoas poderão ser transformadas, onde através do desenvolvimento acadêmico passarão a entender seus direitos e deveres como cidadãos e habitantes da terra. Ainda não sou professor, estou no penúltimo semestre, mas tenho a certeza de que um dia, assim como estou sendo transformado em uma pessoa melhor através do conhecimento, também passarei transformar pessoas em cidadãos consciente e humanitários, tendo como principio o respeito a todos. Quero agradecer a minha esposa, pois ela é a grande influenciadora na minha decisão de me tornar um professor.
Zetti (Armelino Donizete Quagliato)
por Museu da Pessoa
Maria de Lourdes Pimentel Sampaio
por Museu da Pessoa
Belísia Barreto Mourey (Dona Bela)
por Museu da Pessoa
Maria Gercina Simão de Oliveira
por Museu da Pessoa
Elenilde Dias Fernandes
por Museu da Pessoa
Kátia Aparecida Pereira Moraes
por Museu da Pessoa
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