Como é viver num regime de exceção? Essa é a questão essencial do projeto “Cotidianos Invisíveis da Ditadura”, que nos transporta para a história de quinze pessoas que experienciaram o período por diversas vias. Essas narrativas nos mostram que, na Ditadura Civil-Militar (1964-1985), não só a resistência aberta fora duramente reprimida, mas também que todos os brasileiros sofriam sistematicamente com os atrasos civilizacionais decorrentes da política de Estado.
Como uma família conseguia gerir suas contas num período inflacionário? Quando se podia falar de política na escola? Quais as fontes de informação eram confiáveis? Ao ser parado pela polícia, o que se devia ter no bolso? As respostas convidam a nos imaginar ali, ao lado dos nossos narradores. Ouvindo-os, talvez possamos com eles aprender - e evitar que aquele cotidiano não se pareça cada vez mais com o nosso.
Esta iniciativa busca fortalecer a consciência democrática da sociedade brasileira, e foi viabilizada através do projeto “Cotidianos Invisíveis da Ditadura” - 6074.2021/0007181-2, relacionado ao termo de fomento Nº TFM/083 /2021/SMDHC/DEDH, por meio da Secretaria de Direitos Humanos do Município de São Paulo, com a realização do Museu da Pessoa e do Instituto Vladimir Herzog.
Fernando do Ó Veloso
Roberto Donizete Buzzo
Antônio Alves Rolim
Maria de Jesus Pereira Santana
Osvaldo Rafael Pinto Filho
Walderez de Barros
Gabriel de Souza Martins (Mestre Gabi)
Liberto Trindade
Maria Augusta Lós Reis
Rosane Vianna
Paulo Sérgio Bezerra (Padre Paulo)
Beto de Jesus
Adélia Prates
Leda Tronca
Risomar Fasanaro
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